Erros.01 - FotoOlhar

• Um erro comum, principalmente em câmeras compactas e alguns celulares mais antigos é o erro de enquadramento, o chamado erro de paralaxe, que é o deslocamento, sem sentido do modelo para um dos lados, como é possível ver nas fotos abaixo. Ele ocorre quando o visor é separado da imagem que adentra a objetiva. Com os equipamentos mais atuais isso não acontece provocado pelo erro de paralaxe, mas si pelo fato de um enquadramento inadequado, ou seja, falta de atenção e ou pressa. Bom trabalho e correção!

• É muito comum no momento do disparo esse tipo de erro e não ocorre apenas com os iniciantes e amadores, mas também com os profissionais, é óbvio que com estes últimos é mais raro. O foco ideal seria o foco na boneca, mas por uma série de motivos ocorreu o erro, a pressa é um deles, a falta de atenção, outro, iluminação inconveniente, entre outros. A não ser que seja um flagrante é importante ter atenção e não ser apressado. Pode-se corrigir parcialmente com software, mas este não fará milagre.

• A primeira foto abaixo é a original, perceba que o foco não está na boneca, mas sim na planta. A segunda foto foi ajustada usando-se o soft Movavi Photo Editor com a seleção apenas sobre a boneca com a ferramenta "Pincel". Ele conseguiu uma melhora significativa, mas não a ideal. Poderia artificialmente, via soft, desfocar a planta, mas neste caso já é modificar muito o original. Bom trabalho!

• A horizontalidade é fundamental para manter o equilíbrio da imagem, porém, com uma inclinação acima de 30º você poderá criar um dinamismo na imagem, mas não é qualquer foto quer ficará boa.

• Para ajustar a foto abaixo usei o Gimp, como vocês já devem saber trata-se de um software livre e grátis do projeto Gnu de Software Livre e que tem versão para as três principais plataformas, Linux, Windows e Mac. O ajuste, na minha opinião é o melhor, por ser mais preciso e não apenas uma inclinação como ocorre com a maioria dos softwares grátis e pagos.

• O foco é importantíssimo para a qualidade final de uma imagem, ou seja, uma imagem sem nitidez não é atrativa visualmente e para garantir esta qualidade há alguns cuidados simples, como:

1. Garantir a firmeza do equipamento durante o disparo.

2. Não tremer e não respirar, se o equipamento estiver na mão, durante o disparo.

3. Garantir que o foco está no ponto desejado da composição.

4. Quando a iluminação for precária, usar um suporte para estabilizar, monope ou tripé durante o disparo.

5. No tripé, usar o temporizador (retardador) de disparo, que garantirá a estabilização do equipamento e a nitidez.

6. Quando o equipamento permitir o ajuste de velocidade de obturação, não fazer disparo na mão com velocidade abaixo de 1/40 seg. Também estabilizar quando o diafragma estiver mais fechado, por exemplo, “f.11” ou acima.

7. Em local com pouca iluminação não fazer disparos com ISO menor, por exemplo, ISSO 100.

8. Não brincar ou rir durante o disparo.

• Boas experiências!

• É muito comum esse tipo de erro de enquadramento com a inclusão de "área sem interesse" ocupando um espaço significativo da imagem. O que é uma área sem interesse? É o que mostro na primeira fotografia e na segunda com destaque desta área. Trata-se de uma área que não tem nenhuma relação com o elemento fotografado por não ter destaque e sentido e relação com o modelo principal. Quer dizer que não posso mostrar o fogão? É evidente que é possível inclui-lo na imagem, mas teria que ser um plano mais aberto integrando os espaços. Na última imagem apresento um recorte da primeira criando uma composição mais agradável e interessante. O recorte éw uma solução, mas cuidado para não exagerar. Boas experiências e trabalho!

• Nesta matéria vou falar um pouco sobre o erro de captura em relação ao foco, uma condição comum e que ocorre por diversas condições, seja por falta de estabilização do equipamento, vento, ajuste errado do foco, equipamento com defeito, não conseguir foco perfeito por falta de luz, baixa velocidade de obturação etc.

• Apresento quatro erros nesta matéria, todos evitáveis e que em alguns casos é possível corrigi-los via software, mas não ficará perfeito, mesmo usando o mais caro. Agora é preciso entender que tudo vai depender do que o fotógrafo ou fotógrafa desejam fazer, ou seja, que tipo de composição está em seus planos e tirar fotos fora de foco pode ser uma delas.

• Uma imagem fotográfica fora de foco pode ser recortada, usar transparência e editada em camada para gerar a ideia de fantasma, por exemplo. Portanto, não é totalmente um erro.

Veja abaixo os exemplos:

• A maioria dos equipamentos fotográficos, exceto os mais simples, na maioria das vezes permitem o ajuste manual do "balanço de branco", o modo auto é bom, mas pode errar e feio. O ideal é trabalhar com ajustes manuais do balanço de branco, ou seja, ajustá-lo de acordo com a fonte de luz predominante. Dependendo do equipamento tem as opções: Sol (luz do dia), sombra solar, incandescente, fluorescente, tungstênio, entre outras possibilidades.

• A primeira foto foi ajustada para Kelvin 2500, portanto ficou azulado, ou seja, perdeu-se as cores originais, já a segunda foi para Kelvin 6500 e foi compensado para a cor natural. Explicarei mais tarde como trabalhar com a unidade de medida Kelvin.

• Os smartphones permitem com facilidade o ajuste manual do balanço de branco, pesquise e leia o manual com atenção. Bom trabalho!

• Nesta matéria dou exemplos de enquadramentos corretos e também com erros de corte, por essa razão, antes do clic ou captura, é preciso analisar o quadro todo, principalmente as áreas que poderão ocorrer cortes.

• Meu objetivo é criar condições para que você possa evitá-los. Um corte inadequado prejudica em muito a visualização e leitura da imagem, seja cortando parte do modelo ou com corte em área muito distante do modelo principal, por exemplo. Boa análise e boas capturas!

• É importante salientar que ao fotografar que haja uma preocupação com o enquadramento, consequentemente a composição, pois cortes errados destroem a qualidade de uma fotografia. Coloquei dois exemplos de enquadramento onde houve corte errado, ou seja, deixando de fora partes importantes do modelo fora do enquadramento.

• As duas imagens estão bem expostas, com iluminação precisa, mas pecaram nos cortes, tanto na imagem de São Francisco, bem como na flora. Marquei em vermelho estas áreas. O erro é parte do processo, pois é com ele que se aprende, esta regra vale para todo mundo, amador, entusiasta ou profissional, mas para detectá-lo é preciso analisar e até comparar com as imagens feitas por fotógrafos e fotógrafas profissionais de destaque. Tem na internet muitas fotos de amadores com alta qualidade, o mais importante, com capturas feitas com equipamentos diversos, de celulares, smartphones, tabletes, câmeras compactas, superzoom, mirrorless, DSLR de entrada, DSLR Full Frame, médio formato etc. Bom trabalho!

• Nesta matéria apresento mais algumas possibilidades de erros, na próxima apresentarei o erro e possibilidade de correção, parcial ou total, mas lembre-se na pós-produção nem tudo é possível, vale lembrar que os softwares têm limite, ou seja, não são perfeitos.

• Os erros abaixo ao contrário do muitos pensam tem solução, como o brilho na tela, o balanço de branco inadequado, subexposição e superexposição, entre outros, uma condição que poderia ter sido resolvida durante a composição, enquadramento e disparo, pois, deixar para a pós-produção é um erro maior, é mais trabalhoso, muitas vezes o tempo gasto não vale a pena porque o resultado não é satisfatório, entre outras possibilidades.

• Espero ter ajudado, como disse acima, na próxima matéria começarei a destacar os erros e as possíveis correções durante o disparo e ou na pós-produção. Boa análise e experimentação!

• Esta é uma nova proposta do Site FotoOlhar.com com a finalidade de auxiliá-lo ou auxiliá-la no momento da captura. Neste primeiro momento apresentamos alguns "erros" mais comuns, porém em uma oportunidade futura serão feitos comentários, porque ocorrem e como evitar. Boa leitura e análise!