Teoria da Cor.01
Cor e Luz
Índice
(Em ordem de lançamento)
• Teoria da Cor 15 - Temperatura da Cor 01 • Teoria da Cor 14 - Cor e o Ser Humnano 01 • Teoria da Cor 13 - RGB e CMYK 01 •
• Teoria da Cor 12 - Cores Quentes e Frias 01 • Teoria da Cor 11 - Sombra Colorida 01 •
• Teoria da Cor 10 - Leonardo da Vince • Teoria da Cor 09 - Características 03 •
• Teorioa da Cor 08 - Características 02 • Teoria da Cor 07 - Características 01 • Teoria da Cor 06 •
• Teoria da Cor 05 • Teoria da Cor 04 • Teoria da Cor 03 • Teoria da Cor - Sensações cromáticas 02 • Teoria da Cor 01 •
Teoria da Cor 17 - Temperatura da Cor 03
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Nov./23
• As cores e seus tons podem ser classificados em quentes e
frias, como já vimos anteriormente por essa razão não vou citá-las. É
importante saber que ao fotografar um ambiente é interessante que haja um equilíbrio
entre elas, mesmo quando há a predominância de uma delas, por exemplo, quando
da luz do amanhecer ou entardecer. Ao ajustar o balanço ou equilíbrio de branco
adequadamente e de acordo com suas intenções o resultado poderá ser o melhor
possível. Não existe “erro” nesse ajuste, mas sim ajuste inadequado, porém, tudo
vai depender de suas intensões e resultados esperados. Fazer testes e
experienciar leva ao aprimoramento da composição, enquadramento e qualidade
final da imagem! Bom trabalho e pesquisa!
Teoria da Cor 16 - Temperatura da Cor 02
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Nov./23
• Durante uma composição fotográfica você pode ajustar seu equipamento para variar a temperatura das cores deixando as suas capturas mais quentes ou frias, mas isso deve ser feito com cuidado para não haver descaracterização do ambiente, o balanço ou equilíbrio de branco auxiliará nesse ajuste. Esse ajuste permite explorar as possibilidades da luz, seja ela natural ou artificial, não importa a fonte e a tendência de cor da luz, uma fogueira tende a deixar a imagem mais amarelada, porém, ajustando o equipamento, em kelvin, é possível compensar e equilibrar as cores. Não é todo equipamento que possibilita esse tipo de ajuste, muitos o fazem de maneira automática e em sempre acertam. Nesse caso, é possível fazer o ajuste via software, porém estes não fazem milagres. Equilibrar as cores durante a captura com ajustem mais precisos facilita e diminui o tempo gasto com o uso de softwares. Bom trabalho e pesquisa!
Teoria da Cor 15 - Temperatura da Cor 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Abr./22
• A "Temperatura da Cor" (em kelvin)
identifica a predominância da cor emitida por uma fonte de luz, mas não vou me
aprofundar nas explicações neste momento, pois o importante é entender seus
efeitos e resultados para a fotografia e o "Balanço de Branco ou
Equilíbrio de Branco".
• A unidade de medida é em kelvin (K) e refere-se à
tonalidade da cor, portanto, não se refere ao calor físico gerado pela fonte de
luz, medida em graus. Veja a tabela abaixo. Um ajuste equilibrado é em tordo de
5.600 K, mas se você precisar compensar na elevação ou redução do valor kelvin
mais para o azul, aumenta-se o valor ou mais para o amarelo, diminui-se o
valor.
• No balanço de branco você terá outras formas de ajustá-lo,
o problema é que nos equipamentos fotográficos mais simples este é ajustado
automaticamente.
• Os valores da tabela são aproximados, apenas
para uma referência. Bom trabalho!Teoria da Cor 14 - Cor e o Ser Humano 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Abr./22
• O ser humano identifica as cores desde os seus primórdios
e esta capacidade o ajudou na evolução, segurança, saúde, alimentação e
proteção, tudo antes de produzir suas ferramentas e dominar o fogo. Nessa época
nada se entendia sobre a luz e nem mesmo faziam diferenciação entre luz natural
e luz artificial. Com o domínio do fogo o ser humano passou a controlar a luz
como forma de iluminação, seja durante o dia, por exemplo, no interior de
cavernas, na procura de alimento em áreas pouco iluminadas, ou, ainda, durante
a noite.
• A luz artificial proporcionou a realização de desenhos e
pinturas no interior de cavernas, a conhecidas pinturas rupestres. Estas
representações eram em sua maioria chapadas, mas com o passar do tempo os
desenhistas e pintores rupestres começaram a trabalhar melhor as formas e a
sugerir volume. Foi uma evolução demorada acompanhando a evolução humana.
• Não se sabe quando o ser humano passou a
admirar as formas obtidas nas sombras projetadas, acredita-se que foi a partir
da conquista e domínio do fogo, seja no interior de cavernas ou outros locais
de abrigo e cultos. Neste processo, o homem da Pré-história, passa a controlar
a produção de tintas, antes usavam os corantes mais as naturais, como o sangue,
terras... Mais uma vez, descobre-se colas que podem ser misturadas às tintas e
aumentar a sua durabilidade, eles só não sabiam que iriam durar mais de 45 mil
anos. Boas experiências e pesquisa!Teoria da Cor 13 - Cores RGB e CMYK 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Fev./22
RGB - Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul)
• Refere-se às três cores primárias da classificação "Cores-Luz". Estas cores estão presentes no processo fotográfico e cinematográfico, por exemplo, quando sensibiliza o filme fotográfico ou cinematográfico, ou ainda, o sensor da câmera fotográfica ou de vídeo.
• Síntese aditiva – porque a combinação destas três cores-luz resulta no branco pelo processo aditivo (soma).
• Trata-se de raios luminosos (fótons) coloridos. Não confundir com pixel que é eletrônico (digital).
CMYK - Cian (ciano), Magenta (magenta), Yallow (amarelo) and Black (preto)
• Refere-se às três cores primárias da classificação "Cores Pigmento-Transparentes". Estas cores, mais o preto, são usadas, por exemplo, nas impressoras de computador, offset...
• Síntese subtrativa – Cada uma destas três cores quando sobrepostas a posterior bloqueia uma delas (VEJA: em Cores-pigmento Transparentes), o resultado é o preto.
Teoria da Cor 12 - Cores Quentes e Frias 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Nov./21
• Cores Quentes e Frias nas três classificações.
• É muito importante um fotógrafo ter conhecimento e saber diferenciar as três classificações de cores, infelizmente na escola duas delas são omitidas, inclusive por professores de Arte. Relembrando as três classificações:
1. Cores-pigmento Opacos,
2. Cores-Pigmento Transparentes e,
3. Cores-luz.
• As cores-pigmento opacos referem-se às tintas opacas, por exemplo: tinta a óleo, acrílica, guache etc.
• Por sua vez, as cores-pigmento transparentes se referem às tintas transparentes, como: tinta aquarela, vitral e a tinta da impressora do computador, entre outras.
• Por fim, as cores-luz, que não são pigmentos, mas sim espectro luminoso, seja a fonte natural ou artificial. Bom estudo!
Teoria da Cor 11 - Sombra Colorida 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Ago./21
• Os neutros (branco, preto e os tons de cinza) não são cores, primeiro porque não fazem parte do espectro luminoso, ou seja, das Cores-Luz. Ai, você vai dizer que a luz é branca! Não, a luz é identificada como branca porque facilita o entendimento, na realidade é formada por três cores, as primárias, sendo transparente, a combinação destas três cores (verde, vermelho e azul-violetado) temos a luz "branca", mas é preciso destacar que a luz varia de acordo com a fonte, o fogo, dependendo do combustível, pode ser mais amarelado, azulado, alaranjado etc.
• Então é preciso entender que as áreas de sombra não neutras, ou seja, preto, branco ou os tons de cinza, mas sim coloridas. É muito comum haver confusão e colocar as sombras como sendo ou preto ou algum dos tons de cinza, seja na pintura e mesmo na fotografia. É preciso entender que as sombras sofrem a ação das cores por meio da luz refletida ou rebatida. Às vezes, na pós-produção, algumas pessoas alteram a sombra deixando-as com um tom próximo de um dos neutros, preto ou em um dos tons de cinza. Obviamente, esta pessoa, não é um profissional ou que tenha um mínimo de entendimento sobre as cores, mas entender melhor é importante destacar:
1. O que é cor neutralizada? Trata-se da cor que recebe a mistura de um dos neutros, mas com predominância dela (da cor).
2. O que é um neutro colorido? Refere-se à mistura de um dos neutros a uma cor, com a predominância do neutro.
• Mas na luz não tem branco, preto ou tons de cinza? Verdade, na luz não possui estes neutros e esta condição vale para as Cores-pigmento transparentes (Magenta, ciano e amarelo), pois o branco, preto e os tons de cinza não são transparentes. Nas Cores-pigmento opacos, referente às tintas, bastões, por exemplo, o preto puro é obtido artificialmente, ou seja, pela mistura de pigmentos acromáticos. Para finalizar, observe as áreas de sombra nas fotos abaixo.
• Em matérias anteriores, veja ou reveja-as, facilitará seu entendimento, pois falo sobre cada uma das três classificações das cores. Bom estudo e trabalho!
• Observe com atenção cada uma das fotos e veja que as
sombras têm também cor, vale até para a fotografia com fundo bem escuro. Nestes
exemplos observa-se que a fonte é o sol, portanto uma luz natural, pois não foi
usado nenhum tipo de iluminação artificial, modificador ou rebatedor.
Teoria da Cor 10 - Leonardo da Vince 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./21
• Leonardo da Vince, pintor, desenhista, engenheiro,
arquiteto, entre outras qualificações, também era um pesquisador e estudioso,
nesse estudo, está o da cor. Foi ele quem deu o pontapé inicial para o
desenvolvimento de uma teoria da cor. Os escritos deste gênio serviram de guia
para o aprofundamento dos estudos e desenvolvimento das teorias das cores. Nos
nossos dias, um brasileiro se destacou neste estudo, foi ele Israel Pedrosa
(1926/2016) com suas pesquisas e seu livro "Da Cor à Cor Inexistente",
já indicado por nós.
• É interessante que muitos pesquisadores denominaram estes
primeiros estudos de Leonardo como sendo a "Teoria das Cores de
Leonardo". Existe na internet esta publicação em PDF e, também, os livros,
três volumes. É um estudo mais profundo e que possibilitará não apenas entender
a luz, mas também as técnicas de desenho e pintura.
• O estudo da luz e das cores envolve as ciências, nas
seguintes áreas: Óptica, Física, Química, Fisiologia e Biologia. Foi também Leonardo
um dos primeiros a estudar a luz projetada no interior de uma caixa escura, a
que alguns séculos mais tarde, deu origem à fotografia. Para suas pesquisas
estudou. Ele próprio produzia suas tintas e consequentemente as cores e tons.
• Naquela época não se conhecia as três classificações das
cores como o sabemos nos nossos dias. Com o avanço dos estudos pode-se
separá-las em Cores-pigmento Opacos (as tintas e pigmentos opacos), as
Cores-pigmento Transparentes (tintas e pigmentos transparentes) e, por
fim, as Cores-luz (energia eletromagnética). Na fotografia com filme era
importante conhecer as cores transparentes e as cores da luz, porque o papel
fotográfico e os negativos faziam uso de cristais fotossensíveis para gerar a
imagem. Nos nossos dias a mudança está apenas na técnica de reprodução (impressão),
pois usam se as tintas com pigmento transparente, nas cores ciano, magenta e
amarelo.
• Este assunto é muito extenso e complexo, esta matéria de
estudo é um ponto de partida e orientação inicial, por isso é importante seguir
as nossas indicações bibliográficas. Bom estudo e pesquisa!
Teoria da Cor 08 - Características 03
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./21
Cor Crua e Falsa Gradação
• Trata-se da cor que é pura, não há gradação ou manchas, ou
seja, trata-se de uma cor que não tem gradação tonal. Matiz. A cor de uma superfície,
por exemplo, que não tenha manchas ou gradações tonais, é uma cor pura. A luz
poderá modificar essa propriedade da cor criando uma "falsa gradação"
pela intensidade variada, direção e posição da fonte. A luz produzida por um
farolete/lanterna irá criar esta "falsa gradação" dentro da
circunferência gerada na área iluminada, mais intensa no centro e que vai
escurecendo quando está mais próximo da borda.
Teoria da Cor 07 - Características 02
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./21
• Cor Aparente ou Cor Acidental:
• Uma cor aparente é a cor de um objeto que pode variar de acordo com a intensidade da luz, seja ela natural ou artificial, ou seja, as propriedades da luz tornam o objeto/elemento mais claro ou mais escuro, ou o deixa mais amarelado, azulado, por exemplo.
• Uma cor acidental é aquela que sofre a influência da cor de um objeto/elemento/superfície com cor diferente e ou similar, mas em outro tom, pela reflexão ou rebatimento da luz.
• Estas duas não estão separadas, mas sim unidas, a separação é apenas didática.
Teoria da Cor 06 - Características 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./21
• Cor Natural: Refere-se às cores produzidas pela natureza e que sob ação da luz tem suas características e propriedades próprias quando refletida. Essa cor vem da composição química do elemento natural. A falta de luz nos impede de visualizarmos as cores.
• Cada elemento natural é específico e tem como característica de refletir a sua cor com maior ou menor intensidade, pois ele absorve as cores da luz que não são próprias, então a luz que chega aos nossos olhos, filme fotográfico ou sensor é apenas a do elemento. Lembrando que se este elemento tiver uma cor secundária será refletida a cor luz correspondente à mistura aditiva.
• As cores naturais poderão sofrer interferências, naturais ou não, e ter sua cor modificada, por exemplo, da água de chuva, cachoeira, ou ainda, da poeira trazida pelo vento, das fezes geralmente de aves, entre outras possibilidades. Outra interferência é relacionada à quantidade e a área que recebe a luz, se luz direta ou indireta (refletida), ou ainda, luz difusa. Se a luz for direta será dura, consequentemente haverá grandes alterações nas áreas menos iluminadas e até as sem iluminação direta.
• Um fotógrafo ou uma fotógrafa precisa entender a luz para poder aproveitá-la e até modificá-la, seja ela natural ou artificial, ou ainda, ambas. Conhecer estas características conduz ao aprimoramento e a diferenciação de suas capturas fotográficas. Este tema será aprofundado no futuro. Até o próximo tema!
Teoria da Cor 06
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Abr./21
• A luz solar chega ao nosso planeta com raios paralelos e que é modificada ao adentrar nossa atmosfera, mesmo em céu aberto, pois ela se choca com os gazes que compõem a atmosfera terrestre. Caso ocorram nuvens sua modificação será radical, essa modificação recebe o nome de luz difusa, ou seja, é distribuída de maneira mais uniforme e sem criar grandes contrastes, gradação nas áreas de luz e sombra etc. Descartes e Newton aprofundaram os estudos e criaram novas definições a luz física, pois a luz é uma radiação eletromagnética. São muitos os estudiosos da luz, seja ela solar ou artificial.
• Um fotógrafo ou uma fotógrafa ao conhecer a luz poderá modificá-la, não de maneira empírica, mas sim, a partir da experimentação prática e não apenas teórica. Esse conhecimento é importante porque cada fonte de luz tem suas características próprias e únicas, seja ela natural ou artificial.
• Se o dia o ar está carregado de moléculas de água a luz será diferente daquela que incide em uma área seca ou desértica, por quê? As moléculas de água absorvem parte da luz criando uma luz refletida diferenciada, em outras palavras, modificada.
• Cada elemento sólido, líquido ou gasoso reage de maneira diferente à luz, mais uma vez destaco, seja ela natural ou artificial, pois depende de sua composição. Dessa maneira a luz pode ser absorvida e ou refletida. A luz refletida de um corpo vai chegar aos nossos olhos de maneira a definir a sua cor, essa interpretação será feita pelo cérebro humano de acordo com o comprimento da onda luminosa. Bom estudo e trabalho prático!
Teoria da Cor 05
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Abr./21
• Nosso estudo será neste momento voltado às cores-luz, as cores-pigmento transparentes serão objeto de estudo quando estudarmos o processo de impressão, neste diagrama, abaixo, tem-se a classificação das cores-luz em primárias, secundárias e terciárias. As cores-luz precedem da síntese aditiva, esse processo ocorre pela soma de duas cores primárias da luz. A soma das três primárias obtém-se o "branco", na realidade a soma das três obtém-se a transparência, pois o branco não faz parte das cores-luz, por sinal isso vale para o preto e os tons de cinza, porque nenhum deles é transparente, diferentemente das cores. O preto, branco e os tons de cinza são opacos, denominado de "neutros" e não cores neutras são as cores obtidas com a mistura entre uma cor (predominante) e um dos neutros. Outra definição se refere às cores mais suaves, não chamativas e que combinam mais facilmente com outras cores. Quando há predominância de um dos neutros passa a ser denominado neutro colorida.
• As cores-luz são o oposto das cores-pigmento transparentes, explicando melhor, as primárias das cores-luz, são as secundárias das cores-pigmento transparentes, que tem a propriedade de síntese subtrativa porque nas cores-pigmento transparentes às cores que não compõem a de origem são bloqueadas só passando esta, parcial ou totalmente (em se tratando de uma primária), mas como já destaquei, este estudo é para mais tarde.
• As cores primárias também são denominadas de "cores geratrizes", porque geram as demais cores. Bons estudos!
Teoria da Cor 04
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./21
• Segundo Israel Pedrosa em seu livro “Da Cor à Cor Inexistente” a percepção da cor, que não tem o mesmo significado de sensação da cor, tem três características próprias, são elas:
1. Matiz - é o comprimento de onda. 2. Valor - luminosidade ou brilho. 3. Croma - saturação ou pureza da cor.
• Nossos olhos às vezes nos enganam por diversos motivos ao enxergar a cor ou um dos neutros, vejamos um exemplo, uma pessoa pode enxergar uma parede mais ou menos amarela do que outra, isso vai depender do seu processo perceptivo, da sua posição, distância, da fonte de luz etc.
• O treinamento para enxergar a cor proporciona uma visualização mais completa principalmente dos reflexos cromáticos. Bom estudo!
• A luz de fundo é a mesma para todas as fotos, ou seja, está ne mesma posição e intensidade. A luz de frente é natural.
Teoria da Cor 03
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./21
• Continuando os estudos sobre a Cor-luz, é preciso destacar que as cores-luz não são matéria, mas sim energia, mais precisamente ondas, e que tem como síntese aditiva a luz branca, o que significa isso? A luz é composta, como já vimos por três cores primárias e são elas: o verde, azul-violetado e o vermelho, a soma destas três cores revela-se o branco, na realidade não é branca, mas sim transparente. Conforme a variação entre a quantidade de cada cor primária ou pela mistura entre duas primárias, uma primária e uma secundária, uma secundária e uma terciária, esta luz poderá ganhar cores.
• As cores-luz não tem a propriedade de serem corantes, porque são ondas luminosas, ao contrário das cores-pigmento que dão cor a qualquer elemento ou corpo físico.
• A percepção da cor nem sempre é percebida por quem não tem um olhar especial, por exemplo, uma moça que está com uma blusa com gola azul, vai ter este azul refletido em seu pescoço e rosto. Acontece que na maioria dos seres humanos não conseguem visualizar esse fenômeno que é a reflexão da luz, por quê? Simples, estamos acostumados a olhar para um todo e pouco para o detalhe.
• Os corpos, com suas cores e natureza podem absorver (incorporar, não refletir ou refletir uma pequena parte e consumir a maioria da cor-luz) alguma cor da luz, refletir (rebater, mandar de volta na mesma ou em outra direção) outras e refratar (desviar a luz de sua direção). Todo fotógrafo, bem como artistas plásticos tem que entender estas três propriedades dos corpos materiais e o que ocorre com a ação da luz, seja ela natural, artificial, ou ainda, ambas. Analise e entanda a descrição nas fotos abaixo. Bons estudos!
Indicação Bibliográfica
• Pedrosa, Israel - Da Cor à Cor Inexistente, Senac, 10ª Edição, 2013.
Sensação da Cor 01 - Sensações cromáticas
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./21
• A sensação da visualização da cor vem da luz refletida nos objetos, elementos ou seres vivos. Essa ocorre porque a luz é interpretada pelo sistema nervoso ocular e cerebral, portanto tudo que enxergamos não é físico, mas luz rebatida. Um(a) fotógrafo(a) precisa entender sobre as cores até mesmo para capturas em escala de cinza, preto e branco ou em monocromia.
• A luz refletida dos corpos, ou ainda, a decomposição desta, resultam na nossa visão a sensação da cor. Posso garantir que este processo visual é físico/fisiológico/sensorial. Parece um tanto complexo, não? Infelizmente é muito complexo, mas importantíssimo para aquele ou aquela que deseja se dedicar à pintura e à fotografia. Os pintores do Impressionismo tiveram que fazer grandes estudos sobre a luz, seus efeitos em corpos e na atmosfera. Essa condição vale para os pintores do Barroco, com suas obras com grande contraste luminoso! Um fotógrafo ou uma fotógrafa deve ter amplo conhecimento da luz para poder utilizá-la adequadamente em seus trabalhos.
• Conhecer a luz e seus efeitos proporcionará a oportunidade de modificá-la de acordo com a necessidade ou desejo do fotógrafo ou fotógrafa e até criar efeitos especiais de luz, seja em estúdio, locação (interna ou externa) ou ao ar livre.
• Aquele ou aquela que se dedica à fotografia com seriedade, ou seja, não é um acionador ou uma acionadora do botão disparador, é preciso e necessário estudar as Artes Plásticas, como o desenho, pintura e escultura, e, também, entender a luz. Bom estudo e capturas fotográficas!
• A cor da imagem de Cristo Redentor é pigmento e não luz
que absorve e reflete a luz, no caso, a maior parte da luz é refletida por ter
a roupa branca.
• Esta explicação será aprofundada mais tarde, este primeiro estudo é apenas para orientar o que ocorre no olho humano.
Teoria da cor 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./21
• Vamos começar do início para que você possa entender a
luz, descobri-la, analisá-la, interpretá-la e utilizá-la com eficiência. A luz
é formada por raios luminosos com comprimento de onda e esse comprimento vai
depender da cor, por exemplo, o vermelho tem um comprimento de onda mais longo,
já o azul, mais curto. Eles são formados por fótons.
• Para que seja possível entendê-las é preciso saber que
existem três classificações das cores e elas não se misturam, são elas:
1) Cores-pigmento opacos;
2) Cores-pigmento transparentes;
3) Cores-luz.
• Em cada classificação tem-se:
1) As cores geratrizes (primárias);
2) As cores secundárias, geradas pela mistura entre duas primárias,
e,
3) As cores terciárias, geradas pela mistura entre uma
secundária e uma primária.
4) As cores quentes são aquelas que emitem mais luz intensa
quando refletidas e quem tem um comprimento de onda mais longo, por exemplo,
vermelho e amarelo.
5) As cores frias são aquelas que emitem a luz com menor
intensidade e tem um comprimento de onda mais curto, por exemplo, o azul e o
verde.
• Diante destas informações já poderemos destacar as três
classificações das cores, como já citadas acima (itens 1, 2 e 3).
• As cores-pigmento opacos são componentes das tintas
opacas, como tinta a óleo, acrílica, pvc, pva, entre outras e o ser humano as enxergam por reflexão.
• As cores-pigmento transparentes são componentes das tintas:
aquarela e vitral, da película cinematográfica, filme fotográfico, e das
impressoras offset e de computador. O mais curioso é que com a ausência de cor,
como mostra a segunda imagem, haverá por bloqueio o preto, por essa razão é
denominada síntese aditiva.
• Por sua vez, as cores-luz, é a que nós nos aprofundaremos,
são utilizadas para a captura fotográfica, cinematográfica, videográfica,
televisiva etc. Não são pigmentos, mas sim energia eletromagnética, com
variados comprimentos de onda, que produzem as cores. São denominadas síntese subtrativa.
A maioria dos seres vivos enxergam graças a luz e que poderá vir de diversas
fontes naturais e ou artificiais.
• Os equipamentos fotográficos, de vídeo e cinema, capturam
a luz e as gravam em cartões de memória ou filmes. A luz adentra a objetiva da
câmera, passa pelas lentes, diafragma, obturador e atinge o sensor. Este a
captura separando as cores e as convertem em sinal elétrico, em seguida este
sinal é convertido pelo processador da câmera em sinal digital e é armazenado
na memória e ou no cartão de memória. Portanto, quanto maior o sensor, maiores
serão os pixels, condição que permite capturar a luz em maior quantidade e
qualidade. quanto menor o sensor a qualidade será menor. Lembrete: a resolução
não é qualidade, mas sim um índice de medida para ampliação da imagem.
• Acima podemos perceber que o ser humano enxerga muito
pouco do espectro luminoso, condição que nos limita em alguns aspectos. Os
equipamentos fotográficos poderão enxergar além, mais tarde abordaremos este
tema.