Luz.01
Cor e Luz
Índice
(Em ordem de lançamento)
• Luz e contrastes 01 • Luz - Introdução 08 - Sombra e a Cor 02 • Luz - Introdução 08 - Sombra e a Cor 01 •
• Luz - Introdução 07 - Refletida e a Cor 01 • Luz - Introdução 06 - Dura 01 • Luz - Introdução 05 - Difração 01 •
• Luz - Introcução 04 - Luz Incidente e Luz Refletida 01 • Luz - Introcução 03 • Luz - Introdução 02 • Luz - Introdução 01 •
Luz e Contraste 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Set./24
• A luz produz áreas de contraste sobre um volume em relação à área iluminada e a não iluminada, ou seja, as sombras condição que pode valorizar sua imagem fotográfica colorida, em escala de cinza ou em preto e branco. Essa condição favorece a percepção visual quanto ao as formas. volume, a textura, e até o poso/massa. Nas imagens abaixo, uma foto em cores, uma em escala de cinza e uma em preto e branco. Veja como varia a leitura de cada uma delas. Boas experiências!
Luz - Introdução 08 - Sombra e a Cor 02
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./23
• Área de sombra intensa quando clareada via software aparecerão ruídos, por isso, é importante seguir a matéria anterior, tudo porque nenhum software fará milagre. O problema é que o ruído poderá destruir a imagem e consequentemente a composição, o uso de rebatedor ou uma fonte de luz voltados para o fundo poderá resolver o problema, mas lembre-se: quando o fundo estiver muito distante não haverá muita solução, principalmente em ambiente externo. O flash fixado ao corpo da câmera ou acoplado sobre ela pode até ajudar se a iluminação não for direta em relação ao fundo, mas este é assunto para outra matéria. Ah! O contraste entre o primeiro plano e o fundo escuro poderá, em muitas ocasiões, valorizar e destacar o elemento ou modelo principal. Boas experiências!
Luz - Introdução 07 - Sombra e a Cor 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mai./23
• Áreas de sombra costumam perder cor, ou seja, na imagem final de uma captura poderão aparecer como um neutro colorido e até quase que o preto. Conforme a intensidade da sombra a perda da cor na imagem poderá ser quase que total. Os nossos olhos conseguem distinguir as diferenças cromáticas, desde que não seja uma área sem nenhuma luz, ao contrário de uma câmera fotográfica. Ajustar estas áreas escuras via software pode produzir resultados inadequados e indesejáveis, tudo porque os softwares não são perfeitos.
• Uma solução é a utilização de um rebatedor voltado para o fundo para iluminá-lo ou quebrar a intensidade da sombra garantindo a valorização do elemento principal, uma fonte de luz da mesma maneira voltada para o fundo. Boas experiências!
Luz - Introdução 06 - Refletida e a Cor 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jan./22
• A luz, solar ou artificial, proporciona aos seres vivos enxergar
porque ela ilumina (luz incidente) um ambiente, planta, animal, pessoa etc.
Quando a luz solar ilumina, por exemplo, uma pedra, refletirá proporcionando a
nós seres humanos a visão de uma cor, ou seja, da cor da pedra, certo? Errado,
a cor e os tons irão variar de acordo com o horário do dia ou da noite, pois a
luz refletida pela lua e estrelas também interferem na cor. Em dias nublados
também haverá mudança nos tons da pedra. Essas condições também valem para
qualquer estúdio e o uso (interno ou externo) de iluminação artificial.
• A luz refletida irá variar de acordo com sua intensidade e
distância, outros fatores que interferem na cor e também nas áreas de sombra.
Quanto mais forte e intensa é a luz, mais iluminada a pedra (nosso exemplo),
mais intensa será a luz refletida e que atingirá nossos olhos, o filme ou
sensor da câmera. Essa ação da luz deixará mais clara a pedra e poderá,
dependendo da luz refletida em torno dela, produzir uma sombra mais dura e
intensa ou suavizá-la.
• O fotógrafo ou fotógrafa precisam ter esse conhecimento para
que possam produzir uma fotografia de qualidade e que seja interessante. A luz
refletida é melhor controlada em um estúdio com o uso de uma série de
assessórios, como rebatedores, difusores, tapadeiras, guarda-chuva, octabox,
softbox, entre outros. Estes também poderão ser usados externamente.
• Para concluir, a luz refletida irá variar também se ela
for rebatida, ou seja, seguindo com nosso exemplo, a pedra está isolada em uma
área com gramado bem verde, a luz rebatida do gramado sobre a pedra irá
esverdeá-la na área que se chocar com ela. Esta mudança cromática será refletida
e atingirá nossos olhos e, também, o filme ou sensor, portanto, a pedra ganhará,
na imagem o verde da grama. Não podemos nos esquecer que as áreas de sombra
também sofrerão modificações com a luz refletida da grama.
• Esse assunto é bem complexo, por essa razão, é muito
importante que se estude a luz e suas ações, bem como os resultados produzidos
por ela. Bom estudo!
Luz - Introdução 06 - Dura 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jul./21
• É preciso entender que a luz ocorre de diversas maneiras,
nesta matéria falarei sobre a luz dura, aquela que incide diretamente sobre o
corpo sem nenhuma interferência ou modificador. O sol, em dia com céu limpo, de
certa forma é uma luz direta, mas é preciso lembrar que ao adentrar a atmosfera
ela sobre modificações, pela umidade no ar, gases etc. A luz incandescente, sem
a capa esbranquiçada, ou seja, com o vidro transparente, é uma luz direta, já a
lâmpada encapada é difusa porque é modificada.
• Para entender melhor, essa luz não sofrerá nenhuma
interferência ou modificação em seu percurso, condição que produz áreas
contrastantes entre os pontos iluminados e as sombras. Portanto, a passagem ou
gradação tonal é mais brusca.
Um flash manual ou de estúdio, sem nenhum modificador à
frente, é uma luz direta, por essa razão que os flashs integrados às câmeras
produzem áreas de explosão e sombras intensas e bruscas. Isso vale para
qualquer fonte de iluminação, inclusive as de leds. Boa pesquisa e experiência!
Luz - Introdução 05 - Difração 01
• A luz tem algumas propriedades, uma delas é a difração,
mas antes cabe uma explicação, ela é propagada paralelamente, ou seja, seus
raios são paralelos, mas tem a capacidade de contornar objetos que deveriam a bloquear
em parte. Newton foi um dos estudiosos da luz. Isso é importante saber porque a
luz é a base para a fotografia e seus efeitos devem ser conhecidos seja gerada
por uma fonte natural ou artificial, ou mesmo quando refletida.
• A difração é a propriedade da luz, que percorre o espaço
em paralelo, consegue desviar-se de obstáculos e, também, ao encontrar uma
fenda ela a adentra e ao ultrapassá-la se espalha angularmente variando a
intensidade, sendo mais intensa no centro e menos no entorno da circunferência
formada. Essas duas propriedades são modificadoras, mais uma vez destaco que
são importantes para se obter bons resultados durante a captura, seja em estúdio,
interiores ou exteriores com iluminação natural e ou artificial Vejam as
imagens abaixo.
• Com estas informações você poderá trabalhar e ou modificar
a luz e desta maneira melhorar a qualidade de suas capturas e as tornando
diferenciadas. Bom trabalho!
Luz - Introdução 04 - Luz Incidente e Luz Refletida 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jun./21
• A luz, independentemente da fonte pode ser direta (luz
incidente) ou indireta (luz rebatida ou refletida) e o que é cada
uma destas condições?
• A luz incidente é a luz que vem diretamente da fonte, já a
luz rebatida ou refletida é a luz incidente que se choca com uma superfície e
manda a retorna com algumas características já vistas por nós em “Luz - Introdução
02”.
• A luz incidente pode variar a cor, pois depende das
características da fonte geradora da luz, por exemplo, pode puxar para o
amarelo ou azul, entre outras possibilidades e tem intensidade variada, pois
vai depender da distância e da potência de emissão da fonte geradora de luz.
• Por sua vez, a luz rebatida ou refletida sempre perde em
intensidade, pois, parte dela é absorvida pela superfície em que “tocou”, em
maior ou menor quantidade em relação à absorção e a que é refletida.
• Um rebatedor, muito usado em fotografia, cinema e vídeo, é
um modificador da luz, seja em relação à sua direção, a sua intensidade e até
cor, este assunto será aprofundado com o tempo. Uma sugestão de leitura é o livro,
já indicado por mim, "Da Cor à Cor Inexistente", de Israel
Pedrosa. Boa pesquisa e leitura!
Luz - Introdução 03
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Jun./21
• Um estudo mais profundo e significativo começou com
Leonardo Da Vince (1452/1519) e um pouco mais tarde Galileu (1564/1642), ambos
fizeram estudos sobre a velocidade da luz, lembrando que antes desta data não
havia como medir a velocidade da luz, mas incompletas e de conclusões não
aprofundadas, mas nosso objetivo não é definir quem determinou a velocidade
real da luz, mas sim o que ela proporciona à nossa vista e à fotografia. É
interessante destacar que nós só enxergamos graças à luz, essa condição vale
para a fotografia.
• A luz é tão rápida que permite-nos ver objetos, por
exemplo, muito rapidamente, não há atraso considerável, pois, a luz viaja a
300.000 km por segundo. Essa condição vale para a fotografia, seja a luz direta
ou a indireta (refletida), por essa razão o trabalho com a luz natural e
ou artificial é muito importante e necessário, desconhecê-la será um problema
para todos e todas que se dedicam mais seriam ente à fotografia. Por exemplo, a
velocidade de obturação é infinitamente menor do que a velocidade da luz, por
essa razão quando disparamos o flash com velocidade de obturação mais lenta
haverá uma área da imagem que não será iluminada, em breve aprofundarei nesse
estudo. Não há como o obturador acompanhar a velocidade da luz.
• Se a luz fosse mais lenta com certeza a fotografia seria
mais complicada, exigindo na maioria das fotos um tripé e maior tempo de
exposição. Bom estudo e pesquisa!
Luz - Introdução 02
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Abr./21
• Na imagem abaixo, mostro as cores refletidas ou rebatidas
em relação às três cores primárias da luz. Estas absorver suas
"concorrentes" e refletem ou rebatem a sua própria cor, é por essa
razão que podemos, nós humanos enxergar o que está a nossa volta em cores, exceção
a quem tem alguma deficiência ocular.
• O laranja, que é uma cor terciária na luz, é visto por nós
porque é absorvido o azul-violetado e refletidos o vermelho e o verde, que
produz o amarelo, portanto a variação na quantidade de luz (cor) entre estas
duas primárias, surgirá o laranja. Amarelo + vermelho, laranja.
• Entender as propriedades da luz é um tanto complicado,
mesmo quando se deseja fazer imagens fotográficas em escala de cinza. É preciso
saber interpretar o tom de cinza correspondente a cada cor.
• No estudo anterior tem uma tabela contendo as três cores
primárias da luz, as três secundárias e as seis terciárias. Analise-a, não
precisa decorar, mas é importante entendê-la.
• Nós não enxergamos o elemento que está a nossa frente, na
realidade o que vemos é a luz rebatida ou refletida do corpo, pode ser uma pedra,
pessoa, planta, animal etc. Essa luz atinge os nossos olhos e vão sensibilizar
a retina e esta transforma a luz recebida em sinal elétrico que é enviado para
o cérebro, este decodifica o sinal e o interpreta devolvendo na forma de
imagem. Faremos um estudo mais profundo em outro estudo do olho humano e o
equipamento fotográfico. Bom estudo!
Luz - Introdução 01
Por: Vivaldo Armelin Júnior - Mar./21
• A luz é constituída de raios eletromagnéticos e que pode
ser natural ou artificial, a luz natural não é apenas a solar, mas também a
gerada por incêndios causados por raios, vulcões, entre outras possibilidades.
Já a luz artificial é gerada pelo ser humano, por exemplo, o fogo, que foi
dominado ainda na Pré-história do ser humano. Hoje temos diversas fontes de luz
artificial, as geradas com uso de combustível, como, gás, querosene, álcool,
lenha etc. E também a gerada por energia elétrica.
• Iremos fazer um estudo nesta seção do site FotoOlhar.com
para que aquele ou aquela que verdadeiramente quer capturar imagens fotográficas
com maior qualidade deve conhecer. Por essa razão, recomendaremos outras leituras.
Na internet existe muito material de qualidade, inclusive vídeos.
• Mais uma vez, recomendo a leitura do livro “Da Cor à Cor
Inexistente” de Israel Pedrosa. Um estudo sério e que o ou a conduzirá ao
entendimento do processo fotográfico.